Eduardo e Mônica

Quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração e quem me irá dizer que não existe razão?

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Clichê? Brega? Pode até ser, mas as músicas do Renato Russo e sua Legião Urbana marcaram toda uma geração, e com letras de música tão narrativas, não seria muito difícil pensar que um dia elas ganhariam a versão em carne e osso. E depois do João de Santo Cristo, chegou a vez da comédia romântica dos filhos da revolução, Eduardo e Mônica.

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Para conhecer a história, basta ouvir a música, mas basta saber que mostra a formação e os conflitos de um casal improvável na Brasília da década de 1980. Assim somos levados por sequências já conhecidas da canção com outras que complementam as dificuldades e sucessos que compõem a jornada do casal.

Alice Braga e Gabriel Leone conseguem expor os medos, inseguranças e alegrias com naturalidade e veracidade. O principal problema fica por conta da idade dos atores, que mesmo mantendo a diferença de 10 anos, grande parte do filme tenta colocá-los com a idade de 16 e 26, mas isso não é convincente.

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As vidas completamente antagônicas que se complementam num bom ritmo narrativo, e que toma como pano de fundo a questão política dos anos finais da ditadura e as músicas pop e rock nacionais e internacionais que embalavam e construíam o cenário da época.

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Disponível: #telecineplay #globoplay

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8/10