Nada como viver um dia depois do outro, mas e se o amanhã não chegar nunca?
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Em Palm Springs acompanhamos duas pessoas presas no mesmo dia pela eternidade sem saber como fugir da armadilha do tempo que acabaram caindo.
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Sim, é mais uma versão do "Dia da Marmota" na versão comédia romântica, mas que se debruça com especial atenção no desenvolvimento de um relacionamento e nos personagens envolvidos do que simplesmente no evento fantástico ou na recriação da fórmula.
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A história já começa com Nyles vivendo apenas mais um de seus recorrentes dias, conformado com a prisão e aproveitando seu conhecimento sobre tudo e todos para fazer o que quiser, até sair com alguém. Nossa surpresa é que existe um assassino implacável que se diverte ferindo e, quem sabe, até abreviando a vida para que o dia recomece mais uma vez.
De forma leve e divertida, o roteiro brinca de subverter os clichês das comédias românticas e da ficção científica, visitando conceitos já consagrados sob outras perspectivas que traz uma crítica ao conformismo sob dois aspectos: a trajetória de auto conhecimento e de conhecer o outro que se conecta a tratar sobre um momento avançado do looping temporal no qual não se tenta mais fugir do inevitável.
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Entre o niilismo e o existencialismo, a revolução que traz a libertação vem de encontrar conexões e propósitos. Tudo feito com uma aventura em um cenário onde o bucólico se encontra ao árido, sempre com ritmo envolvente de descoberta de dois personagens cativantes.
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Disponível #starplay
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8,5/10
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